Tratou-se de uma atividade de promoção da escrita proposta pela BE para comemoração do Halloween. Os alunos de diferentes turmas do 2º e 3º ciclos foram convidados a escrever um pequeno texto, a partir de alguns elementos da narrativa fornecidos, tais como: herói, situação, adjuvantes, oponentes e imprevistos.
Apresentam-se dois dos textos elaborados.
A Grande Vitória
Há muito, muito tempo existia uma aldeia chamada LudiLândia, onde vivia o dragão Dentes de Rato. Era jovem, forte, bem-disposto, protegia os aldeãos lançando o seu forte fogo contra os inimigos que ameaçavam os mais fracos (crianças, idosos...).
Certo dia, surgiu sobre a aldeia uma ameaça diferente: um fantasma! Este era extremamente poderoso porque era invisível e tinha o poder de transformar os aldeãos em estátuas de pedra. A pouco e pouco, a aldeia ficava paralisada: não havia quem a defendesse, quem cultivasse os campos, quem criasse o gado. Ora, o fantasma aproveitou para atacar a aldeia, enquanto o dragão estava de férias na Antártida, a convite da rainha do gelo. Quando regressou à aldeia, ficou espantado: as pessoas estavam transformadas em estátuas.
De repente, surgiu um menino a chorar, cheio de medo, porque tinha visto o terrível fantasma a lançar a maldição sobre a sua família. Trazia na mão um livro de magia que o fantasma deixara cair, sem dar conta. Entregou-o ao dragão Dentes de Rato e, juntos, procuraram uma poção mágica. Folhearam o livro durante longas horas porque era muito grande, com muitas páginas de boas e más magias. Da página mil e cinco saltou a rainha do gelo que lhes disse que, só venceriam o fantasma, se construíssem um castelo branquinho feito de bolo de bolacha. Assim que o fantasma o visse, ficaria todo babado e cheio de vontade de o comer. E realmente assim foi!
Durante os dois dias, o menino e o dragão Dentes de Rato não dormiram nem comeram para “cozinhar” o castelo. Claro que os ingredientes eram especiarias e foram enviados pela rainha do gelo, sendo, um deles, o ovo, ao qual o fantasma era alérgico e que lhe provocou uma grande crise de urticária.
Como o fantasma andava muito contente, nem se apercebeu que o dragão tinha voltado. Mas, certo dia, resolveu voar sobre a aldeia e avistou o apetitoso Castelo Bolo de Bolacha; atirou-se a ele às dentadas, comeu até rebentar e começou a sentir uma comichão que o levou a voar feito doido.
Sem perder tempo, o dragão persegui-o e empurrou-o para o rio, onde se dissolveu.
Esta aventura foi recordada durante muitos e muitos anos pelos habitantes da Ludilândia, que não se cansavam de dar a conhecer a aventura do dragão.
O dia do seu desaparecimento foi decretado feriado e todos comemoravam, comendo o célebre e delicioso bolo de bolacha.
Alexandre Vieira, André Gonçalves, João Pedro Oliveira, Manoel Santos, Samuel Simões do 5º G
A viagem ao centro da terra
Num dia de sol, o soldadinho de chumbo estava na tropa, em Angola a fazer uma missão. De repente, surge uma ideia do general atirador furtivo Basílio Pincel:
- Soldadinho de chumbo!! Proponho-te uma missão que é ires ao centro daTerra ver se há petróleo e contigo vão os irmãos Chouriça e o soldado Capitolino Androleta Caraculeta.
Seguidamente, o Soldadinho de Chumbo responde feliz:
- Sim, Senhor General atirador furtivo Basílio Pincel. Mas que equipamento vamos usar?
- Vocês vão usar o camião VTB- 361X com as armas AK-47, RPG de laranjas, M4 de ouro e o lançador de cartazes Z301!
- Sim Senhor.
De seguida, foram todos para o camião e iniciaram a sua viagem, ouvindo os irmãos Chouriça a cantar uma música.
- I believe i can fly, I believe i can touch the sky…
- Calem-se já! – respondeu o Capitolino.
Após uma longa viagem, decidiram parar e cozinhar as suas sardinhas numa bela fogueira, acompanhada com broa.
- Humm, que ricas sardinhas! – disse o soldadinho – vamos lá comer para continuar a viagem.
A seguir, os quatro amigos ouvem um estrondo e saíram do camião:
- Mas que raio foi este barulho? – perguntou o soldadinho.
- Não sei, não sei. – responderam os outros.
De repente, aparece um furacão e leva-os ao centro da Terra e o soldadinho, debaixo de umas pedras, chama pelos seus compinchas:
- Chouriceiros! Capitolino! Onde estão vocês?
- Aqui meu Chumbinho! – responderam eles ao mesmo tempo.
- A nossa carrinha? – perguntou o soldadinho – Ah, está ali! E seguiram a sua viagem. Repentinamente, aparece um fantasma à frente deles e o Capitolino disse:
- Acelera!!!
Quando eles estavam a fugir, aparece a Feiticeira de OZ lançando um poder e dizendo:
- Razengane! Morre Diabo! E o fantasma, com medo, desata a fugir. A Feiticeira pergunta aos 3 amigos:
- O que andam aqui a fazer?
- Andamos à procura de petróleo…
A feiticeira de OZ responde:
- Aqui está!
- Boa!
Os três amigos felizes pegam no Z301 e mandam uma carta dali abaixo. O General que estava a tomar um café, pensou para ele: “Que rico café!” e, de repente, cai uma carta em cima dele dizendo:
- Mas que raio?!?
Começou a ler “Meu caro General Basílio Pincel, encontrámos petróleo! Só não temos como voltar… “
O General disse:
- Missão completa! Mas como os vou fazer voltar?
Diogo Costa, Jony Lopes Duarte, Lucas Martins, 7ºC