domingo, 18 de dezembro de 2011

Festas Felizes!






      A equipa da Biblioteca Escolar deseja a todos os elementos da comunidade educativa um Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

Duetos, Tercetos e Quartetos Improváveis


         Professores, funcionários e alunos levaram o espírito de Natal às salas de aula através da leitura de poemas que veicularam mensagens de enaltecimento de valores, sentimentos e afetos. São estes que constroem a matriz da nossa vida pessoal e da relação com o Outro. Eis um dos textos lidos:

Ninguém sabe que forma tem,
se é magrinho ou anafado,
se tem perfume de sândalo
ou bigodinho aparado.

Ninguém sabe se é menino
ou se é um Pai Natal,
se tem voz doce e timbrada
ou um tom mais gutural.

Ninguém sabe bem o que é
esse espírito de que se fala,
se vem dentro de um trenó
ou no forro de uma mala.

Ninguém sabe se é brinquedo
ou objeto de valor,
se tem nome e morada
ou se é coisa de sonhador.

Ninguém sabe que cor tem,
se é vermelho ou amarelo,
se tem caracóis prateados
ou flores azuis no cabelo.

Só de uma coisa há certeza
e é rara e especial:
aquilo de que falamos
é o Espírito de Natal.

E esse Espírito do Natal
que trabalha sem horário
é doce, quente e fraterno,
amigo e solidário.

        José Jorge Letria

Natal, época de afetos!

Natal é tempo de esperança, espaço de reencontro, época de harmonia, de confraternização, de partilha… de afetos.
De modo a valorizar a época natalícia como um momento, por excelência, de partilha de sentimentos positivos foram feitas, na BE, as árvores generosas, construídas a muitas mãos pelos utilizadores desse espaço. Cada aluno escreveu um sentimento ou mensagem de Natal numa bola. 
Com os alunos do 1º ciclo, dinamizou-se uma sessão de promoção da leitura a partir do livro “A Árvore Generosa”, de Shel Silverstein. Na sequência da atividade proposta, nasceram as árvores de mensagens generosas realizadas por cada uma das turmas.
O conto “O Pai Natal guloso” foi apresentado aos alunos do pré-escolar.
Com as atividades levadas a cabo, procurou-se valorizar a mais genuína mensagem natalícia.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Feira do Livro

  
Ofereça livros neste Natal!

       A Feira do Livro realiza-se de 2 a 9 de dezembro na biblioteca da escola sede. A equipa da BE convida alunos, Encarregados de Educação e comunidade educativa, em geral, a visitar esse espaço. 

Os livros
Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
                         José Jorge Letria

Leitura a par


Ementa do dia*

Todos os dias uma banana.                            
Todos os dias um litro de leite.
Todos os dias uma peça de fruta.
Todos os dias um beijo.
Todos os dias um não.

E por que não…
todos os dias uma história.

*A magia de ler , de José António Marina e María de la Válgoma.
 
Este Projeto de Leitura a Par foi proposto, mais uma vez, no nosso agrupamento aos alunos do 1º ciclo, do 2º ao 4º anos com BE na própria escola. Visa incluir elementos da família no desenvolvimento da competência leitora.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ler com o coração!

 
       Durante o mês de novembro, e em articulação curricular com um dos conteúdos de Estudo do Meio, realizou-se uma atividade com os alunos do 3º e 4º anos, a partir da obra O Coração e a Garrafa, de Oliver Jeffers. A importância desse órgão humano foi evidenciada através de um livro, de excertos do filme “Era uma vez o corpo humano - o coração” que os alunos visionaram e da música “Cinderela”, de Carlos Paião.  
       O Coração e a Garrafa de Oliver Jeffers é, de facto, uma comovente história, onde o autor explora temas difíceis como o amor e a perda e onde se evidencia a importância vital desse órgão na vida humana.
           Aqui fica uma pequena amostra… 




O avental assombroso

          
      Tratou-se de uma atividade de promoção da escrita proposta pela BE para comemoração do Halloween. Os alunos de diferentes turmas do 2º e 3º ciclos foram convidados a escrever um pequeno texto, a partir de alguns elementos da narrativa fornecidos, tais como: herói, situação, adjuvantes, oponentes e imprevistos.



Apresentam-se dois dos textos elaborados.

                                                                  A Grande Vitória

        Há muito, muito tempo existia uma aldeia chamada LudiLândia, onde vivia o dragão Dentes de Rato. Era jovem, forte, bem-disposto, protegia os aldeãos lançando o seu forte fogo contra os inimigos que ameaçavam os mais fracos (crianças, idosos...).
        Certo dia, surgiu sobre a aldeia uma ameaça diferente: um fantasma! Este era extremamente poderoso porque era invisível e tinha o poder de transformar os aldeãos em estátuas de pedra. A pouco e pouco, a aldeia ficava paralisada: não havia quem a defendesse, quem cultivasse os campos, quem criasse o gado.     Ora, o fantasma aproveitou para atacar a aldeia, enquanto o dragão estava de férias na Antártida, a convite da rainha do gelo. Quando regressou à aldeia, ficou espantado: as pessoas estavam transformadas em estátuas.
        De repente, surgiu um menino a chorar, cheio de medo, porque tinha visto o terrível fantasma a lançar a maldição sobre a sua família. Trazia na mão um livro de magia que o fantasma deixara cair, sem dar conta. Entregou-o ao dragão Dentes de Rato e, juntos, procuraram uma poção mágica. Folhearam o livro durante longas horas porque era muito grande, com muitas páginas de boas e más magias. Da página mil e cinco saltou a rainha do gelo que lhes disse que, só venceriam o fantasma, se construíssem um castelo branquinho feito de bolo de bolacha. Assim que o fantasma o visse, ficaria todo babado e cheio de vontade de o comer. E realmente assim foi!
        Durante os dois dias, o menino e o dragão Dentes de Rato não dormiram nem comeram para “cozinhar” o castelo. Claro que os ingredientes eram especiarias e foram enviados pela rainha do gelo, sendo, um deles, o ovo, ao qual o fantasma era alérgico e que lhe provocou uma grande crise de urticária.
Como o fantasma andava muito contente, nem se apercebeu que o dragão tinha voltado. Mas, certo dia, resolveu voar sobre a aldeia e avistou o apetitoso Castelo Bolo de Bolacha; atirou-se a ele às dentadas, comeu até rebentar e começou a sentir uma comichão que o levou a voar feito doido.
        Sem perder tempo, o dragão persegui-o e empurrou-o para o rio, onde se dissolveu.
        Esta aventura foi recordada durante muitos e muitos anos pelos habitantes da Ludilândia, que não se cansavam de dar a conhecer a aventura do dragão.
        O dia do seu desaparecimento foi decretado feriado e todos comemoravam, comendo o célebre e delicioso bolo de bolacha.
        Alexandre Vieira, André Gonçalves, João Pedro Oliveira, Manoel Santos, Samuel Simões do 5º G


A viagem ao centro da terra

Num dia de sol, o soldadinho de chumbo estava na tropa, em Angola a fazer uma missão. De repente, surge uma ideia do general atirador furtivo Basílio Pincel:
- Soldadinho de chumbo!! Proponho-te uma missão que é ires ao centro daTerra ver se há petróleo e contigo vão os irmãos Chouriça e o soldado Capitolino Androleta Caraculeta.
Seguidamente, o Soldadinho de Chumbo responde feliz:
- Sim, Senhor General atirador furtivo Basílio Pincel. Mas que equipamento vamos usar?
- Vocês vão usar o camião VTB- 361X com as armas AK-47, RPG de laranjas, M4 de ouro e o lançador de cartazes Z301!
- Sim Senhor.
De seguida, foram todos para o camião e iniciaram a sua viagem, ouvindo os irmãos Chouriça a cantar uma música.
- I believe i can fly, I believe i can touch the sky…
- Calem-se já! – respondeu o Capitolino.
Após uma longa viagem, decidiram parar e cozinhar as suas sardinhas numa bela fogueira, acompanhada com broa.
- Humm, que ricas sardinhas! – disse o soldadinho – vamos lá comer para continuar a viagem.
A seguir, os quatro amigos ouvem um estrondo e saíram do camião:
- Mas que raio foi este barulho? – perguntou o soldadinho.
- Não sei, não sei. – responderam os outros.
De repente, aparece um furacão e leva-os ao centro da Terra e o soldadinho, debaixo de umas pedras, chama pelos seus compinchas:
- Chouriceiros! Capitolino! Onde estão vocês?
- Aqui meu Chumbinho! – responderam eles ao mesmo tempo.
- A nossa carrinha? – perguntou o soldadinho – Ah, está ali! E seguiram a sua viagem. Repentinamente, aparece um fantasma à frente deles e o Capitolino disse:
- Acelera!!!
Quando eles estavam a fugir, aparece a Feiticeira de OZ lançando um poder e dizendo:
- Razengane! Morre Diabo! E o fantasma, com medo, desata a fugir. A Feiticeira pergunta aos 3 amigos:
- O que andam aqui a fazer?
- Andamos à procura de petróleo…
A feiticeira de OZ responde:
- Aqui está!
- Boa!
Os três amigos felizes pegam no Z301 e mandam uma carta dali abaixo. O General que estava a tomar um café, pensou para ele: “Que rico café!” e, de repente, cai uma carta em cima dele dizendo:
- Mas que raio?!?
Começou a ler “Meu caro General Basílio Pincel, encontrámos petróleo! Só não temos como voltar… “
O General disse:
- Missão completa! Mas como os vou fazer voltar?
                                                       Diogo Costa, Jony Lopes Duarte, Lucas Martins, 7ºC

Saberes e Sabores

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação (16/10), Saberes e Sabores acompanharam os alunos, no momento da apresentação de uma história instrutiva relacionada com bons hábitos alimentares: os “Duendes dos Legumes” e da realização de atividades lúdicas com provérbios e adivinhas. Estes foram, pois, os pratos servidos nas bibliotecas do agrupamento, numa semana festiva (de 17 a 21 de outubro).
          Os discentes das diferentes turmas do 1º ciclo implicaram-se, ainda, com entusiasmo na construção conjunta da Roda dos Alimentos ao vivo. 


Uma aventura pela biblioteca de saberes e sabores

        
       É nossa convicção que a BE não tem sentido sem a escola, nem a escola sem BE. Segundo “Umberto Eco (1981), “A função ideal de uma biblioteca é ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados.”
      Ora, a caminhada pelos achados da BE iniciou-se no dia 15 de setembro com a receção dos alunos do 5º ano, na biblioteca da escola sede. Acompanhados pelo diretor de turma, os alunos realizaram uma visita guiada pela professora bibliotecária aos (en)cantos da biblioteca.
      “Uma aventura pela biblioteca de saberes e saboresfoi o lema do mês de outubro, já que se realizaram ações de formação do utilizador, nas bibliotecas do agrupamento. Através do Guia do utilizador, de um marcador de livros e da construção de um puzzle, nas bibliotecas do 1º ciclo, os alunos conheceram as diversas valências da BE, concluindo ser um espaço que oferece várias e diversificadas ferramentas lúdicas e de trabalho que os ajudarão na construção do conhecimento e, consequentemente, na aprendizagem. 
O Professor transmite os conteúdos e ajuda a definir um problema de aprendizagem, a Biblioteca Escolar ajuda a transformar a informação em conhecimento. Ambos trabalham para o mesmo objetivo final: o conhecimento.” Ross Todd



Os alunos do primeiro ciclo foram convidados a completar a seguinte frase: 
Se a minha biblioteca falasse, dir-me-ia que...



              O (en)canto começou, assim como o fascínio dos achados! 
Acompanhados pela Fada Palavrinha (personagem do livro apresentado aos alunos do 1º ciclo, aquando da formação do utilizador, “A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas”, de Luísa Ducla Soares), os discentes encantar-se-ão, semana após semana, nos cantos da BE.

Ler doce ler

"Os livros são casas livres
onde as palavras se cruzam 
para mostrar os sentidos
que têm e que usam.
Os livros são tão livres
como a nossa liberdade,
seja na areia da praia
ou na biblioteca da cidade,
porque sempre que se abrem
dizem o muito que sabem,
só para nos dar felicidade".
in Ler Doce Ler, de José Jorge Letria